11 setembro, 2006

Abraçar crianças...

Hoje a vontade de amor livre está maior
Amor que entra e só
Amor que não liga para o que os outros ligam
Amor que ama
Amor que vive
Tão livremente que até assusta
Que se comporta como um estranho
Tão diferente do que sou
Ou diferente do que a sociedade me faz
O amor não é normal
Mas o amor não é banal
O amor é a essência que nós perdemos
E procuramos em tantas outras coisas...

Ah! Hoje o meu peito está cheio
Até transborda por amar
Amar com vontade e até sem vontade
Mas amar, amar e amar...
Pra se encontrar, pra ser sentido...
Pra ter sentido e dar sentido
Àqueles que sofrem ou morrem por outras coisas
Que não seja a cruz
De onde jorra o amor e a graça pra vivê-lo...

Estou chorando, por não saber o que fazer.
Não dá pra amar parado!
Tem que amar agindo, andando, cantando
Pelo menos olhando
E abraçar as crianças...
Essa é a sensação maior desse meu amor...
Abraçar crianças...
Por isso o amor de Deus por mim é pleno
É o Pai que abraça seu filho tão pequeno...

Um comentário:

Anônimo disse...

“Surpreender-se, admirar-se, é começar a entender.” (José Ortega y Gasset)