31 janeiro, 2006

Sobre minha inteligência...


Hoje me ponho a pensar:
Porque Deus me daria uma faculdade tão linda como a inteligência se não fosse pra tratar a coisas como elas realmente são?
Porque Deus me daria uma faculdade tão linda como a inteligência se não fosse pra tratar as pessoas como elas realmente são?
Por minha capacidade de pensar posso separar características que se referem a uma pessoa particularmente e sempre virão ao meu pensamento quando me esforçar pra saber o que ela tem de diferente.
Percebo ainda que a minha tendência é fugir desse “esforço” e assim deixo-me ser tomado por uma gama de pré-conceitos e julgamentos generalizantes.
Não uso minha faculdade inteligência pra distinguir a pessoa focalizada de todas as demais existentes.
Sou levado, como um animal, a pensar que todos são animais e podem me fazer mal!
Não sou animal! Sou um filho de Deus criado à sua imagem e semelhança...
Quanta diferença!
Vejo os ensinamentos do amor de Jesus como um resgate da nossa capacidade intelectual.
O amor não é nada mais do que fugir dos pré-conceitos e julgamentos generalizantes para conhecer quem na verdade está por detrás de um corpo completamente corruptível como o meu.
Posso me preparar pra não assustar, pois certamente se continuar nessa procura encontrarei Deus.
Preciso me libertar dessa tendência animal de enxergar todos como ameaçadores...
Preciso olhar para o outro com os olhos de Deus e perceber que todos são parte de mim...
Preciso resgatar minha capacidade de pensar, amando.
Amando individualmente e sempre me esforçando pra diferenciar uns dos outros...
Amar é um ato que requer inteligência.
Essa faculdade já me foi dada, e tudo de talento que não é aproveitado para meu bem pode ser aproveitando para meu mal.
A minha inteligência me capacita a anular a minha própria inteligência...
Quero ser sensato e usar beneficamente esse dom de Deus para descobrir a originalidade do outro e consequentemente a minha...

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