24 dezembro, 2008

Eu e o menino... II

Entrei com minha namorada numa padaria e carregava comigo toda a seriedade de um adulto que compra alimentos para sua família.
Quando estávamos na fila do caixa para pagar nossas compras eis que avisto uma criança com um olhar tão vivo que chegou a me incomodar.
Era um menino com seus quatro anos, mais ou menos. Um sorriso gratuito que me desconcertava. Começou a brincar de esconde-esconde no meio das prateleiras enfeitadas para o Natal. A cada encontro de olhares, eu era presenteado com uma risada gostosa de quem estava gostando de ser descoberto.
Comentei com minha namorada e pudemos respirar juntos o ar de infância divina que tomou conta daquele lugar. A mãe do garotinho começou a se envergonhar com tamanha disponibilidade do seu filho, repreendeu-o, mas ele continuou me seguindo com tão vivo olhar.
Depois que passamos pelo caixa e pagamos nossas compras, já meio esquecido do sorriso infante, me assustei com a criança inteira na minha frente. Me olhou e sorriu por uns segundos e depois me disse com sua voz doce: “Feliz Natal!”.
Lágrimas quiseram cair...
Me contive, pois ninguém ia entender que aquele menino me trazia um recado de Deus.
Mais um convite pra que eu volte a ser criança...

2 comentários:

Alberto Vieira disse...

Q momento cara!

Um desejo tao sincero!


abraçao pra vc!

orvalho do ceu disse...

Sabe, meu irmão, ainda bem que a nossa criança interior nunca envelhece...
Gestos de amor são tão raros ou não tão divulgados... parabéns por divulgar o que a mídia não se empenha tanto!!!
Cresçamos no Amor e venceremos sempre...
Felicito-o pelo post.
Roselia
espiritual-idade.blogspot.com