Eu e o menino... II

Quando estávamos na fila do caixa para pagar nossas compras eis que avisto uma criança com um olhar tão vivo que chegou a me incomodar.
Era um menino com seus quatro anos, mais ou menos. Um sorriso gratuito que me desconcertava. Começou a brincar de esconde-esconde no meio das prateleiras enfeitadas para o Natal. A cada encontro de olhares, eu era presenteado com uma risada gostosa de quem estava gostando de ser descoberto.
Comentei com minha namorada e pudemos respirar juntos o ar de infância divina que tomou conta daquele lugar. A mãe do garotinho começou a se envergonhar com tamanha disponibilidade do seu filho, repreendeu-o, mas ele continuou me seguindo com tão vivo olhar.
Depois que passamos pelo caixa e pagamos nossas compras, já meio esquecido do sorriso infante, me assustei com a criança inteira na minha frente. Me olhou e sorriu por uns segundos e depois me disse com sua voz doce: “Feliz Natal!”.
Lágrimas quiseram cair...
Me contive, pois ninguém ia entender que aquele menino me trazia um recado de Deus.
Mais um convite pra que eu volte a ser criança...
2 comentários:
Q momento cara!
Um desejo tao sincero!
abraçao pra vc!
Sabe, meu irmão, ainda bem que a nossa criança interior nunca envelhece...
Gestos de amor são tão raros ou não tão divulgados... parabéns por divulgar o que a mídia não se empenha tanto!!!
Cresçamos no Amor e venceremos sempre...
Felicito-o pelo post.
Roselia
espiritual-idade.blogspot.com
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