pequena luz?
Que dançasse as formas de uma vida triste
E se a palavra fosse feito verso
Que exprimisse alegre o que ainda é triste
E se a distancia fosse feito amigo
Que a saudade emanasse choro mero e triste
E se a chuva fosse feito sol
Que invadisse com sua luz perfeita o meu quarto triste...
Oh luz!
Alta luz!
De onde vens que tenho medo?
Onde estás que não no meu escuro?
Pelo menos no que vejo
Oh tango, verso, amigo e sol!
Porque a tristeza te corrói?
Onde buscar a paz se a carência
É restrita de sonhos coléricos e desconcertantes?
Oh chave do céu!
Abre-me para a vida, abre-me para o certo!
Faz-me olhar na direção que acalenta
O meu interior sofrido de amor imperfeito